Uma abordagem diferente, com metodologia e ferramentas que são especificamente concebidos para prevenir e tratar doenças crônicas e para programar uma longevidade saudável.
No Brasil, a Medicina Funcional ainda não é uma especialidade médica reconhecida pela ABM/CFM. Minha formação em Medicina Funcional se deu através do IFM (The Institute for Functional Medicine) durante um período de 24 meses e foi concluída em novembro de 2018 com a Certificação Internacional obtida após prova e apresentação de caso clínico.
Agora faço parte de um seleto grupo de cerca de 1.000 profissionais espalhados pelo mundo com o objetivo de divulgar e consolidar a Medicina Funcional como uma opção a mais para quem procura saúde e bem-estar.
Medicina Funcional aborda as causas subjacentes da doença, usando uma abordagem orientada à sistemas e envolvendo tanto o paciente quanto o médico em uma parceria terapêutica.
É uma evolução na prática da medicina que melhor aborda as necessidades de saúde do século XXI.
Ao deslocar o foco tradicional centrado na doença para uma abordagem mais centrada no paciente, a Medicina Funcional aborda toda a pessoa, não apenas um conjunto isolado de sintomas.
Os profissionais de Medicina Funcional passam mais tempo com seus pacientes, ouvindo suas histórias e analisando as interações entre fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida que podem influenciar a saúde a longo prazo e nas doenças crônicas complexas.
Desta forma, a Medicina Funcional suporta a expressão única de saúde e vitalidade para cada indivíduo.
A Medicina Funcional:
- Oferece um poderoso novo sistema operacional e modelo clínico para avaliação, tratamento e prevenção de doenças crônicas para substituir os modelos de cuidados ultrapassados e ineficazes levados adiante do século XX;
- Incorpora o que já existe na ciência genética e na biologia com a compreensão de como os fatores ambientais e estilo de vida influenciam no paciente e na evolução da doença;
- Permite ao médico praticar medicina proativa, preditiva e personalizada e capacita os pacientes a assumir um papel ativo em sua própria saúde;
- É um modelo personalizado, orientado à sistemas que capacita pacientes e profissionais para alcançar a maior expressão de saúde, trabalhando em colaboração para tratar as causas subjacentes da doença.
Nossa sociedade está experimentando um aumento acentuado no número de pessoas que sofrem de doenças crônicas complexas, como diabetes, doenças cardíacas, câncer, doenças mentais e doenças auto-imunes, apenas para citar alguns exemplos.
O sistema de medicina praticado pela maioria dos médicos é orientado para cuidados agudos, o diagnóstico e tratamento de trauma ou doença que é de curta duração e com necessidade de cuidados urgentes.
Infelizmente, a medicina está mal equipada para tratar doenças complexas e crônicas. Na maioria dos casos, o modelo não leva em conta a composição genética única de cada indivíduo e não dá tempo para explorar os aspectos do estilo de vida de hoje que têm uma influência direta no aumento das doenças crônicas na sociedade ocidental moderna: fatores ambientais críticos como estresse, privação de sono, sedentarismo, alimentação e exposição a toxinas. Como resultado, a maioria dos médicos não está adequadamente treinado para avaliar as causas subjacentes de doenças crônicas complexas, nem para aplicar estratégias como nutrição, dieta e exercícios para tratar e prevenir essas doenças em seus pacientes.
Medicina funcional é uma abordagem diferente, com metodologia e ferramentas que são especificamente concebidos para prevenir e tratar doenças crônicas e principalmente para programar uma longevidade saudável em um paciente que não apresenta qualquer sintomatologia.
Saiba mais no link: www.functionalmedicine.org
Sobre a Dra. Daniela
Dra. Daniela é natural de Criciúma, no sul do estado de Santa Catarina.
Começou a sua formação médica em Florianópolis: 6 anos de Faculdade de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e 5 anos de Residência Médica (Clinica Médica, Pneumologia e Medicina Intensiva) no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, da UFSC.