A tireóide é uma glândula endócrina que desempenha um papel importante na regulação de muitos processos do corpo.
Manter a função ideal da tireoide e níveis equilibrados de seus principais hormônios, a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), é vital para a nossa saúde.
A disfunção do hormônio tireoidiano é comum e pode resultar em doenças como hipertireoidismo e hipotireoidismo.
A doença autoimune conhecida como tireoidite de Hashimoto é o tipo mais comum de hipotireoidismo, afetando cerca de 5% das pessoas.
No Hashimoto, existe uma resposta imunológica desregulada e o nosso corpo danifica a própria glândula e prejudica a produção de hormônios da tireoide.
Do outro lado, está o hipertireoidismo, que afeta cerca de 1% das pessoas, com mulheres duas a dez vezes mais propensas a desenvolver a doença.
A doença de Graves é o tipo mais comum de hipertireoidismo, nesse distúrbio autoimune, os autoanticorpos ativam o receptor do hormônio estimulador da tireoide, induzindo a secreção excessiva do hormônio da tireoide.
Uma tireoide de baixo funcionamento é tratada convencionalmente com a reposição de hormônio tireoidiano, enquanto o hipertireoidismo, como a doença de Graves, podem ser tratadas convencionalmente com medicamentos antitireoidianos, radioiodo ou cirurgia.
Por se tratarem de doenças autoimunes, ambas as disfunções tireoidianas podem ser abordadas com o controle da inflamação crônica de baixo grau e com a redução de exposição à agentes que podem desencadear processos autoimunes no nosso organismo.
Aqui, vale lembrar duas situações importantes: ter uma alimentação limpa e nutricionalmente densa e evitar a exposição aos disruptores endócrinos – sendo o Bisfenol um dos mais importantes.