Indivíduos com deficiência de Vitamina D tiveram risco 75% maior de desenvolver depressão
Quando estudamos o módulo Energia (Advanced Practice Module – APM Energy) em Medicina Funcional, alguns desbalanços se sobressaem: Depressão, Dor Crônica, Doenças Neuro Degenerativas e Fadiga.
Nos últimos anos, cada vez mais evidências demonstram a importância da Vitamina D em diversos processos metabólicos e não somente no seu papel bem estabelecido para a saúde óssea – há estudos relacionando a sua deficiência à Doença de Alzheimer, autismo, transtorno de déficit de atenção, hiperatividade, deficiência cognitiva e obesidade.
A Vitamina D (que na realidade já é considerada um Hormônio, dadas suas diferentes ações no nosso corpo) participa da modulação de mais de 2.000 genes diferentes e já há evidências do seu papel no sistema cardiovascular e imunológico (como no tratamento de algumas doenças reumatológicas).
Em um estudo recente com aproximadamente 4.000 pessoas com mais de 50 anos que participaram do TILDA (The Irish LongituDinal Study on Ageing), os participantes foram acompanhados durante seis anos utilizando questionários padronizados para depressão e verificou-se que os indivíduos com deficiência de Vitamina D tiveram risco 75% maior de desenvolver depressão. Os autores do estudo estimam que o desenvolvimento ou agravamento de quadros de depressão poderiam ser atenuados com níveis adequados de vitamina D.
Se você acha que este pode ser um fator importante no seu caso, converse com seu médico, que pode solicitar a dosagem no sangue do nível de Vitamina D e orientar a melhor forma, quantidade e intervalo de tempo em que pode ser suplementada para manter os seus níveis dentro do adequado.